Home
Sobre Antonio Miranda
Currículo Lattes
Grupo Renovación
Cuatro Tablas
Terra Brasilis
Em Destaque
Textos en Español
Xulio Formoso
Livro de Visitas
Colaboradores
Links Temáticos
Indique esta página
Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Foto:  https://letralia.com/

 

REYNALDO JIMÉNEZ

( PERÚ )

 

 

Reynaldo Jiménez  . Nasceu em Lima, Perú, em 1959.
Vive em Buenos Aires desde 1963.
Poeta, ensaísta, tradutor e editor, publicou, entre outros, os livros de poemas Tatuajes (1981), Eléctrico y despojo (1984), Ruido incidental / El té (1990), 600 puertas (1993) e La curva del eco (1998), O la sien sobre el lodo (Espartaria, 2000), Al paso volador de las perdices (Fundación Enma Egea, Cartagena, Murcia, 2001 – VII Premio de poesía ENMA EGEA de Cartagena 2001), Paisajes sobre el agua (Agua Clara, Alicante, 2003 – VII Premio TARDOR de poesía de Castellón 2002), El vuelo único (Algaida, 2006 – X Premio de Poesía Alegría de Santander 2006).
Em 1995 criou com Gabriela Giusti o selo editorial e a revista Tsé-Tsé, que dirige até hoje com Carlos Elliff e Carlos Ricardo. É um importante interlocutor da poesia brasileira contemporânea, que traduz e publica há anos na Argentina.

 

TEXTOS EM PORTUGUÊS

Tradutores:
Carlito Azevedo // Leonardo Martinelli

 

INIMIGO RUMOR – revista de poesia.  Número 7 – AGOSTO DEZEMBRO 1999.  Editores: Carlito Azevedo,  Augusto Massi.
Rio de Janeiro, RJ:  Viveiros de Castro    Editora, 1999.  108 p. 
ISSN 1415-9767.                              Ex. bibl. de Antonio Miranda

 

       
MÍMICA DA ABSORÇÃO
a matéria imaculada

ao escutar a luz
em segundos
ao ensaiar o imóvel.

dobra na sensação
clandestina porque ainda
atormenta a demora
com que parece não mudar
o chão.

uma por uma traficam
as 600 portas
de sua evasiva.

***


NÃO ATENDEM AS PLANTAS A SEUS REFLEXOS
na noite diminuta? Nenhum traço
deixará a roda.  Sonar de nitidez abissal,
alegria de peixe cruzando o feixe
de uma lanterna de papel.



PERIPÉCIA DE UM PENSAMENTO ESCAMA
acerca disto, sem pele, que parecia
importante, pulsando o molinete, a
metros, ondas de cromático estertor.

atira o reflexo de morte diamantina
vestida com ausência que ralenta
quando toca sua distância muda.

aonde leva sua penumbra
tanto destino à beira?
empluma o rumor do mar a oscilante
consciência do meio-dia entre os álamos.


***


A ÁGUA DO LAGO QUE DESVARIA
JAMAIS DORMIU
a caverna falsa do minuto eterno
com faminta placidez esquece o caminho
que a alguma outra parte conduzia.

o sem-fim de estrelada fita
sobre o fosso da orquestra ao ar
e o fosso da presa no olho
entrevendo-se camaleão de tempo: jardim

vazio das reminiscências.
ar que não burla o que abraça
se faz água no mestiço dos gestos
a conversão em solidões
em reversos, por todos os lados alumbramento
e em todo sentido escuridão.

 

*

VEJA E LEIA outros poetas do PERÚ em nosso Portal:

http://www.antoniomiranda.com.br/Iberoamerica/peru/peru.html


 Página publicada em novembro de 2023       


 

 

 
 
 
Home Poetas de A a Z Indique este site Sobre A. Miranda Contato
counter create hit
Envie mensagem a webmaster@antoniomiranda.com.br sobre este site da Web.
Copyright © 2004 Antonio Miranda
 
Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Home Contato Página de música Click aqui para pesquisar